A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (14), a sexta fase da Operação Overclean, numa ofensiva contra uma suposta organização criminosa envolvida em fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro.
A ação, conduzida em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Receita Federal do Brasil (RFB), representa o aprofundamento de uma investigação que vem rastreando, há meses, um complexo esquema de manipulação de contratos públicos e ocultação de valores.
Segundo informações da PF, oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos, além de uma medida cautelar diversa da prisão e o sequestro de bens e valores obtidos ilicitamente. As diligências ocorreram em Salvador e Amargosa, na Bahia, e também em Brasília (DF) — cidades que, de acordo com os investigadores, abrigariam núcleos estratégicos do grupo.
As ordens judiciais foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o que indica a possível participação de agentes públicos com foro privilegiado no esquema.

Os investigados poderão responder por organização criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e contratos administrativos, além de lavagem de dinheiro.
A PF e os órgãos de controle ainda não divulgaram os nomes dos alvos, mas fontes próximas à investigação apontam que o foco desta fase é rastrear o fluxo financeiro e identificar beneficiários ocultos dos desvios. O material apreendido passará por análise técnica e cruzamento de dados fiscais e bancários, o que pode abrir caminho para novas fases da operação.










