Nos últimos meses, o deputado estadual Branco Mendes viu sua influência política na Paraíba derreter. A derrota do empresário Elivaldo Firmino na disputa municipal por Alhandra revelou a fragilidade da base do parlamentar, que agora perde quadros e alianças para outras frentes.
Fontes no entorno do Governo apontam que demandas antigas de Mendes foram deixadas de lado — um exemplo citado é a obra da ponte entre Alhandra e Caaporã, frequentemente lembrada nas conversas políticas como sinal do desprestígio do deputado. A falta de avanços em projetos locais transformou o que antes era capital político em motivo de desgaste
Enquanto isso, o prefeito Marcelo Rodrigues já aparece consolidando articulações com deputados e com o governo, em especial com o deputado Felipe Leitão, o que domina a agenda política local e ameaça o espaço histórico de Mendes. Não por acaso, há avaliação de que Branco Mendes pode desembarcar do bloco governista na virada do ano
O deputado estadual Branco Mendes enfrenta um momento de reacomodação política em Alhandra e na região. Após a derrota do candidato aliado Elivaldo Firmino, observadores locais apontam perda de musculatura eleitoral e dificuldades em encaminhar pedidos ao Governo do Estado
Lideranças municipais e deputados que atuam na região registram um movimento de aproximação em torno do prefeito Marcelo Rodrigues, que tem mantido interlocução com o governo por meio do deputado Felipe Leitão. Esse realinhamento tem gerado especulações sobre a manutenção de Mendes no bloco governista.
Segundo interlocutores da própria base, a decisão de Elivaldo Firmino não foi espontânea — foi orientada pelo próprio Branco Mendes, que já não encontra mais respaldo, espaço ou prioridade dentro da gestão estadual. A migração do aliado derrotado para o palanque de Cícero funciona como um sinal público da perda de influência do deputado e de sua aproximação com a oposição.
Mas o efeito político é ainda maior.
O governador João Azevêdo, nos bastidores e em reuniões com aliados, tem repetido a mesma regra:
“Para votar em mim, tem que votar na chapa completa.”
Ou seja: quem não acompanhar o pacote – governador, senador e composições – está automaticamente fora dos planos, das articulações e da estrutura política do governo.










