O ex-governador da Paraíba e atual pré-candidato a deputado federal, Ricardo Coutinho, usou as redes sociais para fazer um duro ataque ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), a quem classificou como parcial, perseguidor político e totalmente incapaz de presidir o Parlamento Nacional.
No vídeo publicado, Ricardo reagiu aos últimos episódios ocorridos na Câmara dos Deputados, envolvendo agressões e confusões durante a cobertura jornalística relacionada ao deputado Glauber Braga (PSOL-RJ). Segundo ele, profissionais da imprensa foram impedidos de exercer livremente o seu trabalho enquanto acompanhavam os fatos, o que, na sua avaliação, revela um ambiente de autoritarismo e censura dentro do Congresso Nacional.
Ricardo Coutinho afirmou que Hugo Motta teria agido de forma seletiva e persecutória, destacando que outros episódios graves ocorridos no passado não receberam o mesmo tratamento. Para ele, a diferença estaria no perfil do deputado Glauber Braga, que, segundo ressaltou, nunca se envolveu em escândalos ou confusões, mas estaria sendo alvo direto da Presidência da Câmara.
Um dos pontos mais graves levantados por Ricardo foi a denúncia de que Hugo Motta teria determinado o corte do sinal da TV Câmara, fato classificado por ele como ineditismo autoritário e um ataque frontal à transparência e à democracia. “Cortar a transmissão oficial do Parlamento é algo que não se faz em uma democracia”, criticou.
O ex-governador também pediu solidariedade ao deputado Glauber Braga, afirmando que o parlamentar estaria sendo perseguido por exercer um mandato combativo e independente. Para Ricardo, o episódio expõe a fragilidade da atual condução da Câmara dos Deputados.
Ao final do vídeo, Ricardo Coutinho foi ainda mais duro ao afirmar que Hugo Motta não reúne condições políticas, morais e institucionais para dirigir a Câmara dos Deputados, ampliando o embate político e colocando em xeque a atuação do paraibano à frente do comando do Legislativo nacional.
O posicionamento de Ricardo reforça o clima de tensão no Congresso e promete aprofundar o confronto político em um momento sensível da cena nacional.
